MIAMI (Reuters) - Um dermatologista da Flórida apelidado de "Barão do Botox" morreu num aparente suicídio, informou a polícia nesta segunda-feira, enquanto o jornal Miami Herald relatou que ele estava descontente com o que parecia ser um retrato satírico dele num programada do Netflix lançado recentemente.
Autoridades foram chamadas na casa em Miami do doutor Fredric Brandt no sábado à noite e encontraram o homem de 65 anos pendurado por uma corda e uma toalha em volta do pescoço, de acordo com um boletim de ocorrência.
Brandt dividia o tempo entre Nova York e Miami e cuidou de celebridades como Madonna e Kelly Ripa, disse sua porta-voz, Susan Biegacz.
"Ele entendeu o papel poderoso que seu trabalho poderia desempenhar no reforço da autoconfiança de uma pessoa, e acho que ele tinha grande prazer neste dom", disse a diretora da Vogue Beauty, Sarah Brown, em comunicado.
Procurado por muitos pacientes ansiosos para fazer os mais recentes tratamentos de pele, bem como empresas farmacêuticas que testam novos produtos, Brandt também lutava contra a depressão, disse Biegacz.
Ele estava usando medicação no momento da sua morte e estava sendo tratado por um psiquiatra, de acordo com o boletim policial.
O dermatologista ficou "devastado" com um aparente retrato dele em "Unbreakable Kimmy Schmidt", uma série do Netflix cocriada por Tina Fey e lançada no mês passado, escreveu no Twitter um colunista social do Miami Herald citando fontes não identificadas.
Na série, o comediante Martin Short interpreta um dermatologista, que se assemelha a Brandt, incluindo uma mecha de cabelo loiro platinado e pele clara.
A interpretação de Short não levou ao suicídio de Brandt, mas "o seriado não ajudava", disse a agente de longa data de Brandt, Jacquie Tractenberg, ao Herald.
Um porta-voz do Netflix não estava imediatamente disponível para comentar o assunto.
(Reportagem de Zachary Fagenson) OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20150407T002128+0000