Por Joseph Ax
(Reuters) - Um "lifting Vampire Breast". Um procedimento de enrijecimento facial a laser. Uma viagem de primeira classe de 10 dias a Israel.
Estes são alguns dos serviços incluídos nas bolsas de presentes de 200 mil dólares que uma empresa de marketing prometeu às celebridades que irão comparecer à cerimônia do Oscar no dia 28 de fevereiro.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, que concede os prêmios, quer que o público saiba que não aprovou nenhum destes itens. Em uma ação civil federal apresentada na terça-feira em Los Angeles, a organização acusou a Distinctive Assets de divulgar as bolsas como se fossem artigos promocionais oficiais do Oscar.
"A Distinctive Assets usa as marcas registradas da Academia para melhorar o status de suas 'bolsas de presentes' e criar uma falsa impressão de associação, conexão, patrocínio e/ou apoio", afirma o processo, no qual o fundador da empresa, Lash Fary, é réu.
Nem a Distinctive Assets nem o advogado que a representa responderam de imediato a um pedido de comentários no início desta quarta-feira.
Há anos as bolsas vêm dando dores de cabeça constantes para a Academia, que parou de dar sacolas de brindes a apresentadores e artistas que atuam no espetáculo em 2007, depois que a prática passou a ser investigada com mais atenção pelo fisco norte-americano. OLBRENT Reuters Brazil Online Report Entertainment News 20160217T194207+0000