Por Alister Doyle e Roberta Rampton
OSLO/WASHINGTON (Reuters) - Um acordo global para combater as mudanças climáticas vai entrar em vigor depois que o apoio de países europeus fez com que o documento ultrapassasse uma importante marca nesta quarta-feira, levando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a chamar o dia de histórico para a proteção do planeta.
Nações europeias levaram o Acordo de Paris de 2015 a ter o apoio de países representando 56,75 por cento das emissões globais de gases do efeito estufa, acima dos 55 por cento necessários para a sua implementação, mostrou o site da Organização das Nações Unidas.
O acordo vai formalmente entrar em vigor em 30 dias, em 4 de novembro, quatro dias antes do pleito presidencial norte-americano, no qual o republicano Donald Trump se opõe ao acordo, e a democrata Hillary Clinton é forte defensora do documento.
A China e os EUA se juntaram ao acordo no mês passado num passo conjunto dos principais emissores mundiais.
Obama disse que esta quarta-feira foi “um dia histórico na luta para proteger o nosso planeta para as futuras gerações”.
Ele disse a jornalistas na Casa Branca: “Se vemos os compromissos que esse acordo de Paris traz, a história pode bem julgá-lo como um momento de virada para o nosso planeta”.
Alemanha, França, Áustria, Hungria, Eslováquia e Malta, países da União Europeia que finalizaram a ratificação interna e representam cerca de 4 por cento das emissões, assinaram formalmente nesta quarta.