Por Jonathan Allen
MINEÁPOLIS (Reuters) - Jurados norte-americanos ouvirão argumentos finais nesta segunda-feira antes de começarem a deliberar se a maneira como o ex-policial Derek Chauvin, da cidade de Mineápolis, ajoelhou-se sobre o pescoço de George Floyd durante uma prisão no ano passado foi homicídio.
Procuradores disseram ao júri que estes estão avaliando a culpa de somente um homem, mas que seu veredicto será visto por muitos como um acerto de contas sobre a maneira como os Estados Unidos policiam pessoas negras.
Chauvin, que é branco, pressionou o joelho sobre o pescoço de Floyd, um negro de 46 anos já algemado, durante mais de nove minutos no dia 25 de maio de 2020 diante de um mercadinho que havia acusado Floyd de usar uma nota falsa de 20 dólares para comprar cigarros.
O legista-chefe do condado de Hennepin classificou a morte de Floyd como um homicídio cometido pela polícia.
Os advogados de Chauvin argumentaram que ele seguiu corretamente o treinamento que recebeu ao longo de 19 anos no Departamento de Polícia de Mineápolis, que o demitiu um dia após a prisão de Floyd, e tentou provocar dúvidas a respeito da causa da morte da vítima.
Chauvin se declarou inocente. Para a acusação de homicídio culposo, os 12 jurados terão que concordar que os procuradores provaram acima de qualquer dúvida razoável que Chauvin cometeu um crime, neste caso uma agressão, que resultou na morte de Floyd.
(Por Jonathan Allen)