Por Gonzalo Fuentes e Antony Paone
RAMBOUILLET, França (Reuters) - Um homem matou uma funcionária administrativa da polícia a facadas quando ela entrava em uma delegacia de uma cidade-dormitório próxima de Paris nesta sexta-feira, e o presidente da França, Emmanuel Macron, disse que o país voltou a ser vítima de um ataque terrorista.
O agressor esfaqueou a mulher na garganta, disseram duas fontes de segurança.
Macron a identificou como Stéphanie e disse que a nação está ao lado de sua família.
"Não nos deteremos diante de nada em nossa luta resoluta contra o terrorismo islâmico", tuitou Macron em seu jato presidencial ao voar de volta do Chade.
O agressor foi morto a tiros por policiais.
O procurador antiterrorismo da França afirmou que está liderando a investigação porque o agressor havia verificado o local previamente e por causa do que disse durante o ataque.
Uma fonte judicial a par da investigação disse que ele gritou "Allahu Akbar", ou "Deus é o maior" em árabe.
O agressor era um cidadão tunisiano que morava na França com documentos legítimos, disseram as autoridades de segurança. A BFM TV noticiou que ele morou no país ilegalmente até obter um visto de residência, que venceria no final deste ano.
O primeiro-ministro, Jean Castex, disse que o país perdeu uma "heroína do cotidiano" em um ato de covardia infinita.