Por Michael Roddy
CANNES, França (Reuters) - Os criadores da animação "O Pequeno Príncipe", cuja estreia mundial aconteceu em Cannes nesta sexta-feira, tiveram que tomar todo o cuidado para adaptar às telonas um dos trabalhamos mais admirados da literatura francesa do século 20.
Para isso, o cineasta norte-americano Mark Osborne (diretor do filme do "Bob Esponja") criou uma história dentro de uma história, na qual uma Pequena Menina, com a voz de Mackenzie Foy (atriz de 10 anos que fez a "Murph", de Interestelar) é apresentada à clássica história do poeta e romancista Antoine de Saint-Exupéry por um aviador idoso (Jeff Bridges).
Ele vive numa desgastada, mas ainda sim fantástica, mansão, com os destroços de um avião no quintal, vizinho de uma moderna casa para onde mudaram a garota e sua mãe meticulosa, a qual quer que tudo seja feito pontualmente e com perfeição.
Ele lê para ela "O Pequeno Príncipe", o qual alega ter escrito, fazendo com que ela enxergue as maravilhas e fantasias que está perdendo com uma vida tão cheia de regras.
Outros personagens do livro, traduzido para 250 línguas e com vendas na casa dos dois milhões de cópias por ano, incluem A Raposa, pela voz de James Franco, e A Rosa, interpretada por Marion Cotillard.
O filme utiliza animação "stop-motion" para recriar e expandir as cores que Saint-Exupéry reproduziu em seu livro, uma fantasia que retrata o relacionamento entre um aviador que cai no deserto do Saara e um garoto, o "Pequeno Príncipe", que diz vir de um asteroide e conta a história de sua vida. 2015-05-22T214908Z_1006900001_LYNXMPEB4L143_RTROPTP_1_CULTURA-FILME-CANNES-PRINCIPE.JPG