BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina afirmou nesta segunda-feira que não é verdadeira a informação de que Joaquín "El Chapo" Guzmán, líder fugitivo do tráfico de drogas no México, estaria escondido nas fronteiras montanhosas do país com o Chile, três dias depois de um telefonema misterioso ter colocado as forças de segurança argentinas em estado de grande alerta.
O governo da Argentina revelou na sexta-feira que havia recebido informações de que Guzmán, o traficante mais procurado do mundo, havia tentado cruzar a fronteira entre Chile e Argentina na região da Patagônia, no sul do país.
"Nós rastreamos a ligação e encontramos quem a fez", afirmou o secretário de Segurança, Sergio Berni, à rádio La Red. "Depois de interrogá-lo, um juiz concluiu que não havia nada de verdade na informação."
Guzmán escapou em julho de uma prisão de segurança máxima no México por meio de um túnel de mais de um quilômetro, um grande constrangimento para o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.
No México, há uma caçada gigantesca para prender Guzmán, líder do poderoso cartel Sinaloa, que tem traficado bilhões de dólares em cocaína, maconha e metanfetaminas para os Estados Unidos.
(Reportagem de Maximiliano Rizzi)