Por Alicia Powell
NOVA YORK (Reuters) - O Museu Whitney de Arte Americana abrirá a sua nova casa no centro da cidade de Nova York em 1º de maio com uma exposição que detalha a história da arte nos Estados Unidos de 1900 até os dias atuais.
A mostra, "A América é Difícil de Ver", será a primeira na nova localização do museu, na parte baixa de Manhattan, num edifício de nove andares projetado pelo arquiteto Renzo Piano.
"É uma experiência bastante surpreendente", disse o diretor do museu, Adam Weinberg. "É muito raro você abrir um museu de baixo para cima na cidade de Nova York."
O museu mudou-se para o novo edifício, que possui galerias exteriores e terraços que irão exibir peças de grande escala, depois de 50 anos na parte alta de Manhattan.
"Muitas vezes há reformas... mas esta é a primeira vez, acho que provavelmente em muito tempo, que há um edifício projetado para começar basicamente do zero", acrescentou Weinberg em entrevista.
Quando for inaugurado na sexta-feira, o local contará com o maior museu com espaço de exposição sem colunas em Nova York que é projetado para dar aos artistas e curadores extraordinária liberdade, de acordo com o museu.
A coleção do Whitney inclui 22.000 obras de arte, com obras-primas de artistas que vão de Edward Hopper a Jasper Johns. Mais de 600 peças estarão em exibição.
"A América é Difícil de Ver" vai se concentrar em temas, ideias e crenças dos artistas com obras conhecidas e desconhecidas.
"Acho que uma das grandes coisas desta exposição é que as pessoas estão indo para ver as coisas que elas conhecem bem... mas também vão ver muitas coisas que não viram antes. Na verdade, algumas delas são coisas que não vemos há muito tempo", disse a curadora e vice-diretora de programação, Donna De Salvo.