Por Dan Williams
JERUSÁLEM (Reuters) - Os Estados Unidos e Israel estão em uma "conjuntura crítica" a respeito de várias questões de segurança e deveriam desenvolver uma estratégia conjunta, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, ao primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, em Jerusalém nesta quarta-feira.
A visita de 30 horas de Sullivan a Israel e aos territórios palestinos, dias antes do Natal e em meio a novas preocupações global com a pandemia de coronavírus, levou a crer em uma urgência no desejo dos EUA de fortalecer uma aliança de longa data.
Bennett tuitou que as conversas "produtivas" incluíram a "ameaça crescente representada pelo Irã e suas negociações com as potências estrangeiras".
Os EUA lideram esforços em Viena para renovar um acordo de 2015 conforme o qual o Irã concordou em limitar seu programa nuclear em troca da suspensão de sanções. Israel se opôs acirradamente ao pacto, do qual, posteriormente, o então presidente Donald Trump desligou os EUA.
"O que acontece em Viena tem ramificações profundas para a estabilidade do Oriente Médio e a segurança de Israel pelos próximos anos", disse Bennett a Sullivan, de acordo com seu gabinete.
Sullivan disse que o presidente norte-americano, Joe Biden, o enviou "porque, em uma conjuntura crítica para nossos dois países em uma grande variedade de questões de segurança, é importante nos reunirmos e desenvolver uma estratégia conjunta, uma perspectiva comum".