Por Steve Holland e Dustin Volz
WASHINGTON (Reuters) - O assessor de Segurança Interna do presidente Donald Trump, Tom Bossert, renunciou a pedido do novo assessor de Segurança Nacional, John Bolton, disse nesta terça-feira uma autoridade do governo, marcando a saída mais recente de um assessor sênior da Casa Branca.
Bossert, ex-vice-assessor de Segurança Nacional do presidente George W. Bush, havia supervisionado a resposta do governo ao desastre provocado pelo furacão Maria em Porto Rico, assim como políticas de segurança cibernética. Uma autoridade disse que Bolton, que começou seu novo cargo na segunda-feira, exigiu a saída de Bossert.
“O presidente é grato pelo comprometimento de Tom com a segurança e proteção de nosso grande país”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, em comunicado.
“Tom liderou os esforços da Casa Branca para proteger a pátria de ameaças terroristas, fortalecer nossas defesas cibernéticas e responder a uma série sem precedentes de desastres naturais”, afirmou.
A chegada de Bolton à Casa Branca também provocou a saída do porta-voz do conselho de Segurança Nacional de Trump, Michael Anton.
As remoções aumentaram preocupações do senador democrata Chris Coons, membro do Comitê de Relações Exteriores do Senado, que disse à CNN que Bolton “parece estar se movendo rapidamente para eliminar ou para avançar com uma aposentadoria antecipada de vários dos assessores do presidente”.
Jamil Jaffer, ex-conselheiro-chefe do Comitê de Relações Exteriores do Senado e conselheiro-associado de Bush, disse ter sido um “grande erro” a saída forçada de Bossert.
“Tom é um líder de Segurança Nacional muito inteligente e altamente habilidoso que tem sido um posto de princípio, capacidade e disciplina em uma Casa Branca caótica”, disse em comunicado.
“Deixar Bossert ir em um momento de tensões elevadas e quando há uma agitação significativa da equipe geral de Segurança Nacional é mais um erro.”