NOVA YORK (Reuters) - Importantes aeroportos norte-americanos estavam em elevado estado de alerta nesta terça-feira, com forte presença policial, depois que pelo menos 30 pessoas foram mortas em ataques suicidas a bomba no aeroporto e no metrô de Bruxelas, embora autoridades tenham dito que não havia uma ameaça específica contra os Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e Hillary Clinton, pré-candidata a presidente, prometeram fazer mais para reprimir militantes, enquanto o favorito para ser o candidato presidencial republicano, Donald Trump, defendeu uma maior segurança na fronteira e sugeriu que os serviços de inteligência do país pudessem usar a tortura para impedir ataques.
A expectativa era que o governo Obama fortalecesse a segurança nos aeroportos dos EUA, depois do ataque no aeroporto de Bruxelas, que ocorreu num salão público, do lado de fora da área de inspeção de segurança.
O deputado norte-americano William Keating, de Massachusetts, um democrata do subcomitê sobre terrorismo da Câmara, disse que os ataques em Bruxelas ilustram a dificuldade em proteger os “alvos fáceis” fora das áreas onde a segurança é mais controlada.
"Nós devemos aprender com isso que os alvos não estarão somente no embarque dos aviões, mas serão o aeroporto em geral”, afirmou Keating numa entrevista pelo telefone.
O secretário de Segurança Interna, Jeh Johnson, declarou que a agência não tinha informação que indicaria um ataque similar sendo planejado contra os EUA.
(Por Barbara Goldberg e Joseph Ax)