Por Mathieu Rosemain e Chine Labbé
PARIS (Reuters) - Um suposto militante islâmico matou a facadas um comandante da polícia francesa do lado de fora de sua casa e depois matou a parceira dele, também policial, em um ataque reivindicado pelo Estado Islâmico e denunciado pelo governo como "um ato odioso de terrorismo".
O agressor de 25 anos, preso em 2013 por ajudar militantes islâmicos a irem ao Paquistão e que estava sendo monitorado pelos serviços de segurança, esfaqueou repetidamente o comandante de 42 anos no estômago, na segunda-feira à noite.
Ele então se escondeu dentro da casa em Magnanville, a cerca de 60 quilômetros de Paris, mantendo a parceira do policial e o filho de 3 anos como reféns. Sua parceira, que trabalhava em uma função policial administrativa, foi encontrada morta na casa. O menino não foi ferido mas estava em estado de choque, disse um porta-voz do Ministério do Interior.
O agressor, que a polícia e fontes da Justiça disseram ser Larossi Abballa, foi morto a tiros por membros da unidade de elite da polícia após uma tentativa sem sucesso de negociação.
"Um ato odioso de terrorismo foi realizado ontem em Magnanville", disse o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, após encontro emergencial do governo, antes de seguir para Les Mureaux, onde o comandante policial trabalhava.
O presidente francês, François Hollande, disse que as mortes foram "sem dúvida um ato terrorista" e que uma ameaça terrorista na França é muito alta.