BRUXELAS (Reuters) - De belgas a norte-americanos, britânicos, alemães e indianos, os atentados suicidas em Bruxelas na terça-feira deixaram vítimas de mais de 40 países.
Pelo menos 31 pessoas morreram e 316 foram feridas nas explosões de duas bombas no aeroporto de Bruxelas e outra na estação de metro Maelbeek entre o centro da cidade e sede da União Europeia.
O primeiro-ministro belga, Charles Michel, disse que há mais de 40 nacionalidades entre as vítimas.
Nove estrangeiros foram identificados até agora, disse um porta-voz do Ministério do Exterior belga.
"Este é um número preliminar, o processo de identificação ainda está em curso e pode levar algum tempo. Temos um peruano, dois norte-americanos, um britânico, três holandeses, um chinês e um francês", disse o porta-voz Didier Vanderhasselt.
Loubna Lafquiri, 34 anos, mãe de três e professora de ginástica em uma escola islâmica em Bruxelas, acredita-se tenha sido morta na estação de metro junto com outras cerca de 20 pessoas na terça-feira pela manhã.
Um casal de irmãos da Holanda, que moravam em Nova York, também está entre os mortos, disse a família nesta sexta-feira.
Muitas vítimas ainda não foram identificadas.