Por Humphrey Malalo e George Obulutsa
NAIRÓBI (Reuters) - Atiradores sequestraram uma voluntária italiana e feriram uma mulher e quatro crianças a tiros no Quênia na noite de terça-feira, disseram a polícia e testemunhas, no primeiro sequestro de um estrangeiro no país desde ataques atribuídos a militantes islâmicos somalis seis anos atrás.
Homens armados com fuzis AK-47 levaram a mulher de 23 anos de uma casa para hóspedes em Chakama, cidade pequena próxima do litoral sudeste, disseram autoridades e moradores.
A polícia disse não ter identificado os agressores, e nenhum grupo assumiu a responsabilidade de imediato.
A instituição de caridade italiana para qual a mulher trabalha, a Africa Milele, publicou uma mensagem curta em seu site dizendo: "Não existem palavras para comentar o que está acontecendo. Silvia, estamos todos com você". O grupo diz ajudar crianças órfãs.
Duas testemunhas contaram à Reuters que ouviram os atiradores falando somali. "Havia três agressores e eles visaram a senhora italiana", disse Chad Joshua Kazungu.
A mulher foi levada depois de sair do quarto para descobrir o que estava acontecendo, disse uma terceira testemunha não identificada ao canal de televisão queniano KTN News. "Seu objetivo era conseguir dinheiro, mas eles partiram com ela para o rio", disse.
Os atiradores abriram fogo quando saíam, ferindo uma mulher e quatro crianças, acrescentou. Uma criança de 10 anos foi ferida no olho e uma de 12 anos na coxa, segundo a polícia.