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Autoridades russas acreditam que bomba derrubou avião, dizem fontes dos EUA

Publicado 09.11.2015, 20:34
Atualizado 09.11.2015, 20:40
© Reuters. Destroços de um avião russo que caiu na região de Hassana, em Arish, norte do Egito

Por Jonathan Landay e Mark Hosenball

WASHINGTON (Reuters) - Comunicações russas interceptadas por agências de inteligência dos Estados Unidos mostraram que a Rússia acredita que o avião que caiu no Sinai, no Egito, em 31 de outubro, foi derrubado por uma bomba, disseram nesta segunda-feira fontes norte-americanas que acompanham o caso.

As informações estão entre as evidências que levam autoridades norte-americanas a suspeitar que um dispositivo colocado no voo 9268 da Metrojet explodiu logo depois de o Airbus A321 decolar do balneário de Sharm al-Sheikh, afirmaram as fontes.

Todos os 224 passageiros e tripulantes morreram quando o avião caiu no deserto a caminho de São Petersburgo, na Rússia.

O Egito e a Rússia ainda têm de anunciar formalmente a causa do desastre. Os dois países chamaram de prematuras as avaliações de EUA e Reino Unido, na semana passada, de que uma bomba poderia ser a responsável pela queda.

Companhias aéreas estrangeiras cancelaram vários voos para o balneário egípcio do Mar Vermelho depois da queda.

Após inicialmente sinalizar que o tráfego aéreo normal continuaria, a Rússia cancelou no fim da semana passada voos de férias para Sharm al-Sheikh. No fim de semana, a Rússia montou uma operação aérea para repatriar milhares de turistas russos que estavam presos no Sinai depois do cancelamento de voos regulares.

Dias depois da queda do avião, fontes dos governos norte-americano e britânico disseram que comunicações interceptadas indicavam que o voo havia sido derrubado por uma bomba.

Um grupo local ligado ao Estado Islâmico, que se autodenomina Província Sinai do Estado Islâmico, assumiu a responsabilidade pelo desastre e sugeriu estar retaliando a Rússia por conta da intervenção militar na guerra civil síria.

© Reuters. Destroços de um avião russo que caiu na região de Hassana, em Arish, norte do Egito

O grupo tem lutado contra o Exército egípcio no Sinai, uma região que em grande parte é uma zona militar fechada, num conflito que, segundo organizações de direitos humanos, tem matado milhares de civis.

Uma fonte do governo dos EUA afirmou nesta segunda-feira que nem a Rússia, nem o Egito aceitaram uma oferta de ajuda da polícia federal norte-americana (FBI) para investigar a queda do avião.

O FBI ofereceu "assistência forense" e outros serviços não especificados para os dois países, de acordo com o porta-voz da organização, Joshua Campbell.

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