Cameron sugere que referendo sobre UE ocorrerá em 2016 após mudança "vital"

Publicado 18.12.2015, 16:23
© Reuters. Premiê britânico, David Cameron, discursa durante uma reunião com líderes da União Europeia

BRUXELAS (Reuters) - O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, fez nesta sexta-feira a insinuação mais forte de que espera realizar um referendo sobre a filiação de seu país à União Europeia em 2016, portanto antes de um prazo autoimposto de dois anos.

O momento da consulta, que decidiria se a Grã-Bretanha permanece ou não no bloco, é sensível. Quanto mais a votação for adiada, mais tempo irá durar a incerteza sobre o futuro da UE e da Grã-Bretanha, inclusive a respeito de temas como o comércio.

Cameron disse na quinta-feira ter assegurado um modo de obter um acordo para sua renegociação, de forma a conseguir condições melhores de filiação para sua nação, algo que ele afirmou precisar para convencer eleitores cada vez mais céticos a manter os britânicos no bloco de 28 países.

Ele declarou em entrevista coletiva: "Acredito que 2016 será o ano no qual iremos conquistar algo realmente vital, mudando fundamentalmente o relacionamento da Grã-Bretanha com a UE e finalmente abordando as preocupações do povo britânico a respeito de nossa filiação."

Mas também observou: "Estabeleci o prazo para o referendo para o fim de 2017. Sempre quis me dar tempo para fazer isso direito, o que importa é a substância."

© Reuters. Premiê britânico, David Cameron, discursa durante uma reunião com líderes da União Europeia

No início desta semana, o ministro britânico dos Assuntos Europeus,  David Lidington, afirmou que levaria cerca de 16 semanas para a votação acontecer a partir do momento em que a data de um referendo fosse anunciada.

Sendo assim, um acordo na cúpula de líderes da UE em fevereiro pode abrir caminho para uma consulta em junho. A mídia britânica vem relatando que Cameron prefere realizá-la antes do verão local, em meados do ano, caso haja uma reprise da crise imigratória deste ano, que pesquisas mostraram ter prejudicado o apoio público ao bloco.

(Por Elizabeth Piper em Bruxelas, reportagem adicional de Kylie MacLellan, em Londres)

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