(Reuters) - Uma pessoa da área de Houston, nos Estados Unidos, que recentemente voltou de uma viagem que fez para a América Latina, teve confirmada a infecção pelo zika vírus, disseram autoridades do Condado Harris, no Texas.
O Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) informou nesta terça-feira que confirmou 22 casos da doença entre viajantes norte-americano que retornam ao país desde que foi reportada pela primeira vez em 2007, e ainda está recebendo amostras para teste de viajantes que adoeceram recentemente.
Não há indicação que mosquitos na área continental dos Estados Unidos estejam espalhando o zika. Mas em dezembro o território norte-americano de Porto Rico confirmou o primeiro caso contraído localmente zika vírus em uma pessoa que não viajou para fora da ilha.
Surtos de zika vírus aconteceram na África, no sudeste da Ásia e nas ilhas do Pacífico, e também foram relatados em alguns países das Américas, disse o CDC. O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmitem a dengue e a febre chikungunya e são comuns no Texas, na Flórida e em outras regiões dos EUA.
O zika é geralmente uma doença amena cujos sintomas são febre, coceira e dores nas juntas. Não há vacina preventiva, segundo o CDC.
O zika ganhou notoriedade recentemente porque o Brasil está investigando a relação entre o vírus e casos de bebês que nascem com microcefalia, o tamanho anormal da cabeça da criança que é associada ao desenvolvimento incompleto do cérebro, disse o CDC.
(Reportagem de Fiona Ortiz)