Por Mike Stone
(Reuters) - Não há indicações de que a colisão entre um navio da Marinha dos Estados Unidos e um petroleiro próximo a Cingapura nesta segunda-feira foi intencional, disse nesta segunda-feira o chefe de operações navais da Marinha dos EUA, almirante John Richardson, a repórteres no Pentágono.
Dez marinheiros norte-americanos estão desaparecidos após uma colisão entre o destroier USS McCain e o petroleiro, na segunda colisão envolvendo um navio de guerra dos EUA e um navio mercante na Ásia em cerca de dois meses, desencadeando uma ampla investigação de operações e treinamentos em toda a frota.
Richardson disse que “nós não temos indicações” de que a colisão foi intencional. Ele acrescentou que a Marinha irá analisar “todas as possibilidades”, de treinamentos a possíveis bloqueios de radar e interferência cibernética.
Richardson disse que está pedindo para comandantes da frota implementarem uma “pausa operacional” de um a dois dias de forma escalonada pelo mundo para garantir operações seguras e eficazes.
Richardson avalia que a pausa pode começar dentro de uma semana, mas disse que irá deixar as especificações para comandantes da frota.
O acidente no início desta segunda-feira seguiu um de junho, quando o destroier de mísseis guiados USS Fitzgerald colidiu com um cargueiro em águas japonesas, matando sete marinheiros.