Por Andrew Galbraith
XANGAI (Reuters) - Autoridades chinesas estão injetando mais liquidez no sistema financeiro e canalizando crédito para pequenas e médias empresas, e Pequim parece estar prestes a afrouxar as condições monetárias para aliviar as ameaças ao crescimento em meio a uma guerra comercial entre os EUA e a China.
A segunda maior economia do mundo já começou a perder força neste ano, quando uma campanha do governo para reduzir um acúmulo perigoso de dívidas elevou os custos dos empréstimos, atingindo as produções de fábricas, o investimento das empresas e o setor imobiliário.
À medida que uma disputa comercial crescente aumenta os riscos para os exportadores e para o crescimento geral, muitos economistas esperam que o banco central faça ainda mais cortes de compulsório nos próximos meses, além das três reduções feitas até agora neste ano.
Na quarta-feira, uma fonte com conhecimento direto do assunto disse que o Banco do Povo da China planeja introduzir incentivos que aumentarão a liquidez dos bancos comerciais. Estes visam encorajar os bancos a expandir os empréstimos e aumentar seus investimentos em títulos emitidos por empresas e outras entidades, tais como veículos de financiamento do governo local.
O Banco do Povo da China também tem garantido ampla liquidez ao permitir que os bancos comerciais utilizem o instrumento de empréstimo de médio prazo, especialmente os credores que investiram em títulos com classificação AA + e abaixo, disse a fonte.