XANGAI (Reuters) - A China vai cortar as tarifas sobre importação de bens de consumo, incluindo produtos para a pele, roupas de estilo ocidental e fraldas, a partir de junho, possivelmente dando um impulso para marcas globais e incentivando o consumo interno em meio enfraquecido crescimento econômico.
O Ministério das Finanças informou em comunicado nesta segunda-feira que reduzirá os impostos sobre importação para alguns produtos a partir de 1º de junho em 50 por cento na média como uma "medida importante para criar crescimento estável e avançar com reformas estruturais".
A decisão vem após um comunicado do Conselho de Estado da China em abril informando que o governo buscaria reduzir as tarifas de importação que incidem sobre alguns bens de consumo para impulsionar os gastos domésticos e apoiar a economia em desaceleração, num momento em que números recordes de turistas chineses de alta renda estão viajando ao exterior.
"Viajar ao exterior custa dinheiro, agentes de compras são um pouco arriscados e é difícil identificar falsificações online. Então se as tarifas de importação caírem a um certo nível, isso certamente seria uma opção", disse o arquiteto Tang Yenan, 29, em Xangai.