BASE AÉREA DE OFFUTT, Nebraska (Reuters) - O general que supervisiona o armamento nuclear dos Estados Unidos disse nesta quinta-feira que estava presumindo que a Coreia do Norte de fato testou uma bomba de hidrogênio em 3 de setembro, cruzando um limiar-chave em seus esforços no desenvolvimento de armas.
Embora Pyongyang tenha afirmado imediatamente que testou com sucesso uma bomba de hidrogênio, os Estados Unidos tinham recusado anteriormente de caracterizar o artefato.
O general da Força Aérea John Hyten, chefe do Comando Estratégico dos militares dos EUA, no entanto, disse que tinha a responsabilidade, como oficial militar responsável por responder ao teste, de assumir que era uma bomba de hidrogênio, com base no tamanho da explosão.
"Eu estou assumindo que foi uma bomba de hidrogêneo. Eu tenho que fazer essa suposição como oficial militar", disse para um pequeno grupo de repórteres na Base Aérea de Offutt no Nebraska.
"Eu não sou um cientista nuclear, então eu não posso te dizer que foi assim que funcionou. Mas eu posso dizer que o tamanho que observamos tende a indicar que era uma bomba de hidrogênio. E eu tenho que descobrir, com nossos aliados, qual é a resposta correta para esse tipo de evento".
O teste nuclear norte-coreano, o sexto e de longe o mais poderoso, levou o Conselho de Segurança da ONU a intensificar as sanções contra o país comunista.
Uma agência estadual da Coreia do Norte ameaçou na quinta-feira usar armas nucleares para "afundar" o Japão e reduzir os Estados Unidos a "cinzas e escuridão" por apoiar a resolução do Conselho de Segurança e sanções contra seu último teste nuclear.
(Por Phil Stewart)