Por Ali Samoudi
JENIN, Cisjordânia (Reuters) - A polícia israelense matou um atirador palestino e capturou outro em um confronto nesta quinta-feira na Cisjordânia ocupada, dizendo que os homens eram parte de uma célula responsável por uma emboscada na qual um colono judeu foi morto a tiros.
Dois comandos da polícia ficaram feridos na operação na cidade de Jenin, disse um porta-voz. Tais ataques têm sido raros na Cisjordânia, onde forças da segurança palestinas retomaram no ano passado a cooperação com Israel, apesar de paralisação de negociações sobre soberania.
Uma autoridade do Ministério da Saúde palestino disse ter sido informada pelos israelenses que o homem morto era Ahmed Jarrar, um atirador do Hamas e filho de um comandante sênior do grupo islâmico, Naser Jarrar, que foi morto por forças israelenses em 2002.
Mas a autoridade disse que o lado palestino não viu o corpo e que a família não pôde confirmar a morte. Três outros palestinos ficaram feridos, disse a autoridade.
Testemunhas disseram que forças israelenses destruíram ao menos um prédio conforme cercavam seus alvos, e que é possível que outro atirador estivesse enterrado sob escombros.
O porta-voz policial Micky Rosenfeld disse que os comandos haviam seguido os assassinos suspeitos de Rabbi Raziel Shevah, um morador de um assentamento próximo à cidade palestina de Nablus, que foi morto em seu carro em um ataque em 9 de janeiro.
Tensões na região têm aumentado desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em 6 de janeiro a disputada Jerusalém como capital de Israel. Ao menos 18 palestinos e um israelense foram mortos desde então.