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Comitê da Câmara dos EUA se aproxima de votar artigos de impeachment contra Trump

Publicado 12.12.2019, 20:48
Atualizado 12.12.2019, 20:55
© Reuters.

Por David Morgan e Susan Cornwell

WASHINGTON (Reuters) - Parlamentares dos Estados Unidos avançaram nesta quinta-feira no processo de impeachment contra o presidente republicano Donald Trump e membros de um comitê da Câmara dos Deputados debateram as acusações formais que serão enviadas ao plenário da Casa para uma votação final na semana que vem. 

O Comitê Judiciário da Câmara deve aprovar dois artigos de impeachment ainda nesta quinta-feira, o que levará a uma votação na casa legislativa controlada pelos democratas na semana que vem que pode tornar Trump o terceiro presidente na história dos Estados Unidos a sofrer um impeachment. 

    Se a Câmara aprovar a abertura do processo contra Trump, que é acusado de abuso de poder e obstrução do Congresso, o presidente então será julgado pelo Senado. É esperado que a casa legislativa liderada pelos republicanos não considere o presidente culpado, e não o retire de seu cargo. 

Os republicanos no painel judiciário reclamaram repetidas vezes sobre os procedimentos seguidos pelos democratas no processo do impeachment, e disseram que os democratas exageraram em uma tentativa desesperada de reverter os resultados das eleições de 2016. 

Os republicanos requisitaram uma outra audiência e disseram que seus direitos não foram respeitados no processo, mas perderam a votação diante da maioria democrata. Os republicanos também se articularam para derrubar a primeira acusação, de abuso de poder, mas o comitê rejeitou a moção em um voto que seguiu as linhas partidárias. 

"As regras foram jogadas no lixo nesse processo", disse a deputada republicana Debbie Lesko. "Continuo achando impressionante o quão corrupto e injusto esse processo foi desde o início." 

Os democratas acusam Trump de abusar de seu poder ao tentar forçar a Ucrânia a investigar seu rival político Joe Biden, e de tentar obstruir o Congresso quando parlamentares tentaram analisar a questão. Biden, ex-vice-presidente, é um dos principais postulantes à nomeação democrata para concorrer à Presidência contra Trump no ano que vem. 

Republicanos no comitê disseram que os crimes apontados nos artigos de impeachment não aconteceram e que "abuso de poder" era um argumento genérico para as reclamações dos democratas sobre Trump. 

"Esse conceito de abuso de poder é uma das mais baixas e fracas teorias de impeachment", disse o deputado republicano Matt Gaetz.

Os democratas repreenderam os republicanos pela lealdade a Trump. 

"Esqueçam o presidente Trump. Alguns dos meus colegas do outro lado dirão que é abuso de poder condicionar auxílio internacional em atos oficiais?", disse a deputada democrata Pramila Jayapal. "Algum dos meus colegas está disposto a dizer que não há problema se um presidente dos Estados Unidos da América convidar a interferência externa nas nossas eleições?".  

Trump nega qualquer irregularidade e condena o processo de impeachment como uma farsa. 

"Não houve crime!", escreveu Trump no Twitter na quinta-feira.

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