Por Brian Homewood
BERNA (Reuters) - A Fifa iniciou mais uma tentativa de limpar a entidade de irregularidades, nesta quarta-feira, quando a sua comissão mais recente de reforma se reuniu pela primeira vez na capital suíça.
Chefiado por François Carrard, ex-diretor-geral do Comitê Olímpico Internacional (COI), o comitê de 13 integrantes forneceu poucos detalhes ao começar uma reunião de dois dias em um hotel cinco estrelas.
Um porta-voz de Carrard disse que não faria nenhum comentário sobre as propostas em discussão até uma coletiva de imprensa na quinta-feira à tarde.
O Comitê de Reforma 2016 da Fifa, como é oficialmente conhecido, foi criado pelo comitê executivo da Fifa na sua última reunião, em 20 de julho, em resposta à pior crise nos 111 anos de história da Fifa.
A decisão surgiu como uma surpresa, uma vez que a Fifa já tinha um processo de reforma liderado por Domenico Scala, chefe de seu comitê de auditoria e observância.
Scala, que de acordo com fontes familiarizadas com o assunto participou do novo comitê na quarta-feira de manhã, defendeu uma redução do poder das confederações continentais.
As confederações atualmente elegem os membros do poderoso comitê executivo da Fifa, mas Scala quer o poder transferido para as 209 associações nacionais que são integrantes da Fifa.