Por Trevor Hunnicutt
NOVA YORK (Reuters) - O provável candidato presidencial democrata dos Estados Unidos Joe Biden recebeu na terça-feira uma declaração de apoio de Hillary Clinton para o cargo que ela quase conquistou em 2016, quando tentou se tornar a primeira mulher a ser eleita presidente dos Estados Unidos.
O endosso, feito durante um comício virtual sobre os efeitos da crise do coronavírus nas mulheres, chegou em um momento crítico, já que Biden almeja melhorar seu perfil junto às mulheres e outros grupos demográficos cruciais do eleitorado enquanto a pandemia devasta a economia norte-americana.
Hillary, que foi secretária de Estado, senadora de Nova York e primeira-dama, sofreu ume derrota surpreendente na eleição presidencial de 2016 para o republicano Donald Trump, apesar de vencer o voto popular.
Ela também perdeu a disputa pela indicação democrata de 2008 para Barack Obama, que Biden serviu como vice-presidente.
Biden, que prometeu escolher uma mulher como vice de chapa neste ano, apresentou Hillary no evento como a pessoa que deveria ser presidente no momento.
Ela disse ao correligionário: "Estou empolgada por fazer parte de sua campanha não somente para apoiá-lo, mas para ajudar a ressaltar uma série de questões que estão em jogo nesta eleição presidencial".
A derrota de Hillary quatro anos atrás continua causando raiva e consternação entre os liberais, inclusive alguns que se perguntam se escolheram o nome certo.
Em um comunicado em que reagiu ao endosso, o gerente de campanha de Trump, Brad Parscale, disse: "Não existe maior concentração de establishment democrata do que Joe Biden e Hillary Clinton juntos".
"O presidente Trump a derrotou uma vez, e agora derrotará o candidato de sua escolha", acrescentou o comunicado.
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
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