Por Martyn Herman
LONDRES (Reuters) - É possível argumentar que o Chelsea efetivamente ganhou o título antes de uma bola ser chutada nesta temporada.
As contratações de Diego Costa e Cesc Fàbregas forneceram a melhora que o Chelsea precisava para voltar àquela dominação que já experimentou na primeira passagem de José Mourinho como técnico.
Enquanto os outros treinadores demoraram, Mourinho calmamente identificou seus alvos e deu o bote. 1 x 0 para o Chelsea.
O Liverpool, que terminou à frente do Chelsea na última temporada, gastou 50 milhões de libras em um trio de jogadores do Southampton e muito mais em um frenesi de negócios.
Mourinho, por sua vez, deu duas tacadas de mestre por 60 milhões de libras, valor que agora parece um trocado, e ambas antes da poeira da Copa do Mundo sequer abaixar.
Costa tem sido a flecha do Chelsea, enquanto Fàbregas é o homem que junta as linhas de comunicação entre meio-campo e ataque, fazendo o serviço para o ex-jogador do Atlético de Madrid e para Eden Hazard.
Apesar de Costa ter sofrido com lesões nos últimos meses, o espanhol que nasceu no Brasil começou de forma devastadora a sua primeira temporada pelo Chelsea.
Ele precisou de apenas 17 minutos na sua estreia no Campeonato Inglês contra o Burnley, fora de casa, para abrir a conta e anotou sete gols em suas primeiras quatro partidas pela liga, afastando qualquer dúvida de que poderia transportar sua habilidade da Espanha para a Inglaterra.
Não que Mourinho tenha ficado surpreso.
Se já houve um jogador equipado para as exigências do futebol inglês, esse é Costa. OLBRSPORT Reuters Brazil Online Report Sports News 20150503T154416+0000