BAGDÁ (Reuters) - Cinquenta presos e 12 policiais foram mortos em um motim e dezenas escaparam de uma prisão iraquiana que mantém centenas de pessoas presas por atos de terrorismo, disseram autoridades de segurança e da polícia neste sábado.
As mortes ocorreram na prisão de Al-Khalis, cerca de 80 quilômetros a nordeste de Bagdá, e durante uma perseguição aos fugitivos durante a noite, afirmaram as autoridades.
Segundo elas, 14 policiais foram feridos no último episódio de violência que destaca os múltiplos desafios de segurança que enfrenta o Iraque, que luta contra uma insurgência do grupo militante de linha dura Estado Islâmico.
As autoridades disseram que Al-Khalis mantém cerca de 300 pessoas acusadas de terrorismo. No Iraque, casos de terrorismo são geralmente relacionados aos militantes islâmicos, incluindo o Estado Islâmico, que controla grandes partes do Iraque e da Síria, e contra o qual o Exército iraquiano está lutando para expulsar.
Não ficou claro se algum prisioneiro de alto nível estava preso em Al-Khalis, segundo o chefe do comitê de segurança de Diyala, Seyyid Sadiq al-Husseini.
"Os presos começaram a brigar entre eles, o que chamou a atenção dos guardas da polícia que entraram para separar a briga", disse uma fonte policial, pedindo para não ser identificada. "Então, os prisioneiros os atacaram, tomando suas armas e começando uma rebelião."
Autoridades declararam toque de recolher em Al-Khalis e invadiram casas em busca de fugitivos, segundo outra fonte policial.