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Dilma faz defesa do ajuste fiscal em Congresso do PT e pede apoio ao governo

Publicado 12.06.2015, 07:55
Atualizado 12.06.2015, 08:04
© Reuters. Presidente Dilma Rousseff em Bruxelas

(Reuters) - Em discurso na abertura do 5º Congresso Nacional do PT, em Salvador, a presidente Dilma Rousseff fez uma defesa das medidas de ajuste fiscal e pediu o apoio do partido ao governo.

"Esse é o momento para dizermos que nós somos um governo que tem a coragem de realizar ajustes e que faz esses ajustes para dar sustentabilidade, continuidade, perenidade e fazer avançar o projeto de desenvolvimento, de mudanças, que adotamos desde 2003″, disse Dilma, segundo a Agência PT de Notícias.

"Todos que estão aqui compartilham essa vontade de transformar o Brasil", disse a presidente na noite de quinta-feira. "Para alcançar isso, precisamos caminhar juntos e firmes. Preciso de cada um de vocês, de toda força que vocês podem me dar, estando ao meu lado."

O ajuste fiscal, incluindo as medidas provisórias 664, que modifica benefícios previdenciários, e 665, que restringe o acesso a benefícios trabalhistas, foi alvo de críticas por parte de alguns parlamentares petistas tanto na Câmara dos Deputados como no Senado.

Apesar da resistência dentro do PT, as MPs foram aprovadas no Congresso em votações que exigiram bastante esforço do governo nas negociações com a base aliada.

O senador petista Lindbergh Farias (RJ) chegou a pedir publicamente a demissão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, devido ao ajuste, no mês passado, o que foi prontamente rebatido por Dilma à época.

"Eu vim para assegurar a cada militante petista que temos uma agenda forte, consistente, de medidas, que vão garantir a retomada do crescimento, a continuidade e o avanço do processo de inclusão, de ascensão social do nosso povo", afirmou a presidente no Congresso petista.

Ao mesmo tempo que pediu apoio do partido, Dilma disse que as críticas são importantes.

"Eu preciso contar com o meu partido, que é livre para fazer propostas, autônomo na defesa do programa, firme nas críticas, porque elas não necessárias. Nunca achamos que nós devemos andar no mesmo ritmo e pensar do mesmo jeito", afirmou.

Dilma voltou mais cedo de Bruxelas, na Bélgica, onde participou da 2ª Cúpula União Europeia-Celac, para chegar a Salvador a tempo de participar da cerimônia de abertura do Congresso do PT.

"CABEÇA ERGUIDA"

Também presente no evento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou dar uma injeção de ânimo nos militantes num momento de crescente antipetismo no país.

"Estamos vivos, de cabeça erguida, na perspectiva de construir um país muito melhor. O PT continuará vivo, enquanto os trabalhadores desse país continuarem sonhando com uma vida melhor. Por isso, temos a obrigação de olhar para o futuro, de continuar semeando a esperança", disse.

© Reuters. Presidente Dilma Rousseff em Bruxelas

Lula não perdeu a oportunidade de voltar a criticar a mídia, dizendo que agora se completaram "dez anos que a imprensa brasileira começou a decretar a morte do PT".

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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