LOS ANGELES (Reuters) - Seis mulheres acusaram o cineasta Brett Ratner, de "A Hora do Rush", de assédio ou má conduta sexual, de acordo com uma reportagem do jornal Los Angeles Times publicada nesta quarta-feira, parte de um escândalo crescente sobre supostos delitos sexuais na indústria do entretenimento de Hollywood.
O advogado de Ratner negou as alegações, nenhuma das quais foi relatada à polícia à época, disse o jornal.
"Represento o senhor Ratner há duas décadas, e nenhuma mulher jamais fez uma queixa contra ele por má conduta sexual ou assédio sexual", disse Martin Singer ao Los Angeles Times em um comunicado. "Além disso, nenhuma mulher jamais solicitou ou recebeu qualquer acerto financeiro do meu cliente."
A Reuters não conseguiu confirmar de forma independente as queixas das mulheres, que incluem relatos registrados das atrizes Olivia Munn, estrela "X-Men: Apocalipse", e Natasha Henstridge.
Ratner, de 48 anos, é um dos diretores e produtores mais bem sucedidos de Hollywood, cujos filmes incluem "X-Men: O Confronto Final" e "Quero Matar Meu Chefe".
Os representantes de Singer e Ratner não responderam a pedidos de comentário nesta quarta-feira.
Ainda nesta quarta o estúdio Warner Bros., com o qual a produtora de Ratner tem um pacto de cofinanciamento, disse que está "ciente das alegações no LA Times e analisando a situação", disse o porta-voz Jack Horner.
As mulheres alegaram que Ratner se masturbou diante delas, descreveu atos sexuais ou fez insinuações sexuais indesejadas em incidentes que remontam aos anos 1990 em sets de filmagens, casas particulares ou eventos da indústria.
Henstridge alegou que foi obrigada a praticar sexo oral no cineasta.
Ratner é o figurão mais recente do meio artístico a ser acusado de má conduta sexual recorrente no último mês.
(Por Jill Serjeant)