Por Jill Serjeant
(Reuters) - Gabriela Cowperthwaite e seus filhos já haviam visitado o parque aquático SeaWorld antes de a morte de um treinador de orcas, conhecidas como 'baleias assassinas', estimulá-la a fazer o documentário "Blackfish" em 2013.
Nesta quinta-feira se atribuiu ao filme, seu segundo de não-ficção, a decisão do parque de parar de criar baleias assassinas e encerrar as apresentações dos mamíferos marinhos, apelidados pela SeaWorld de "Shamu".
"Este é um momento transformador. O fato de que a SeaWorld está desistindo de criar orcas representa uma mudança verdadeiramente significativa", disse a diretora, que vive em Los Angeles, em um comunicado.
Ativistas de direitos dos animais logo deram a "Blackfish" o crédito por ter conseguido a mudança.
"Enorme respeito por @blackfishmovie por colocar as orcas em cativeiro no @SeaWorld na pauta", disse o Greenpeace UK Oceans no Twitter.
A crítica Melissa Silverstein, fundadora do site "Women and Hollywood", disse que as ações do parque mostram o impacto que um filme pode ter.
"Blackfish" só arrecadou magros 2 milhões de dólares nas bilheterias norte-americanas, mas depois de ser exibido na CNN, em canais digitais por demanda, festivais de cinema e escolas, o documentário foi visto por mais de 60 milhões de pessoas, contou Gabriela em 2014.