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Duterte diz a Japão que visita à China foi só econômica e renova críticas aos EUA

Publicado 26.10.2016, 09:58
© Reuters. Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte

Por Minami Funakoshi e Elaine Lies

TÓQUIO (Reuters) - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, procurou tranquilizar o Japão nesta quarta-feira garantindo que sua visita de grande destaque à China na semana passada tratou de economia, não segurança, e voltou a dirigir palavras duras a Washington, dizendo que pode encerrar tratados de defesa com o aliado de longa data de seu país.

A visita do polêmico líder filipino ao Japão ocorre em meio à apreensão no tocante aos propósitos de sua política externa, após semanas de ataques verbais aos Estados Unidos e gestos de aproximação com Pequim.

Na semana passada, Duterte anunciou na China sua "separação" dos EUA, mas depois insistiu que os laços não estão sendo cortados e que está simplesmente adotando uma política externa independente.

Os comentários desconcertantes representam uma dor de cabeça para o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que estreitou os laços com Washington e ao mesmo tempo forjou relações de segurança mais próximas com Manila e outros países sul-asiáticos como contrapeso à ascensão chinesa.

"Vocês sabem que eu fui à China para uma visita. E eu gostaria de garantir a vocês que tudo que houve foi economia. Não falamos de armas. Evitamos falar de alianças", disse ele a uma plateia de empresários japoneses.

Chamando o Japão de "aliado e amigo de longa data", ele também disse que as Filipinas estão tentando melhorar seu ambiente de negócios e pediu que empresas japonesas invistam mais.

Duterte disse que não compra brigas com seus vizinhos, mas dirigiu palavras duras a Washington, ameaçando mais uma vez revisar ou cancelar os pactos de defesa de Manila com os norte-americanos e insistindo que sua nação não é "um cão na coleira".

© Reuters. Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte

"Declarei que irei adotar uma política externa independente. Quero, talvez nos próximos dois anos, meu país livre da presença de tropas militares estrangeiras. Quero que saiam", afirmou. "E se tiver que revisar ou anular acordos, acordos executivos, essa será a última manobra, jogos de guerra entre os militares dos EUA e das Filipinas".

Repetindo um padrão que já se torna familiar, o ministro das Relações Exteriores de Duterte, Perfecto Yasay, procurou apaziguar os temores despertados pelos comentários do presidente. Em uma coletiva de imprensa, ele disse que Manila irá respeitar as obrigações dos tratados enquanto os interesses mútuos convergirem e que não há motivo para encerrá-los no presente.

(Reportagem adicional de Enrico Dela Cruz e Manolo Serapio Jr. em Manila)

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