LUXOR, EGITO (Reuters) - Arqueólogos egípcios desenterraram a tumba de um nobre de mais de 3 mil anos atrás, na última de uma série de grandes descobertas de relíquias antigas, que o Egito espera que irá reviver o turismo que foi afetado pela instabilidade política no país.
A descoberta, realizada próxima da cidade do Nilo de Luxor, é a tumba de Userhat, um juiz do Novo Reino. Ela consiste em um pátio aberto que leva a um salão retangular, um corredor e quarto interno, informou o Ministério de Antiguidades nesta terça-feira.
Em um dos quartos da tumba, arqueólogos encontraram uma coleção de manequins, máscaras de madeira e algumas tampas de sarcófagos. A escavação continua no segundo quarto.
No início desse ano, arqueólogos suecos descobriram 12 antigos cemitérios egípcios nas redondezas da cidade de Aswan, datados de 3.500 anos atrás.
Em março, o Egito desenterrou uma estátua de oito metros no subúrbio de Cairo que acredita-se ser do rei Psammetich 1.
Hisham El Demery, chefe da Autoridade de Desenvolvimento de Turismo no Egito, disse que o turismo estava aumentando e que descobertas como as de Luxor podem encorajar o setor.
"Essas descobertas são uma boa notícia para a indústria de turismo do Egito, o que é algo que nós realmente precisamos", disse.
O turismo no Egito foi afetado pelos protestos em massa que derrubaram o então presidente Hosni Mubarak em 2011. Ataques de bomba de militantes também desencorajaram visitantes.
(Reportagem de Mohamed Mahrous e Arwa Gaballa)