Por Oliver Griffin
BOGOTÁ (Reuters) - Os colombianos escolherão entre uma mudança de esquerda, um candidato de centro-direita visto como o sucessor natural do líder em exercício e um excêntrico magnata dos negócios em uma eleição presidencial no domingo.
Gustavo Petro, o candidato de esquerda, tem liderado consistentemente as pesquisas de opinião, com cerca de 40% das intenções de voto. Se ninguém garantir mais de 50%, um segundo turno ocorrerá em 19 de junho, no qual as pesquisas sugerem que Petro venceria.
Petro, ex-prefeito da capital Bogotá, prometeu enfrentar a profunda desigualdade de renda e fornecer educação universitária pública gratuita, além de se opor à expansão da indústria de petróleo e gás.
"Estou aqui pelas propostas que ele está oferecendo aos jovens", disse a estudante Viviana Muete, de 24 anos, em um comício de Petro na cidade de Fusagasuga este mês.
Petro provavelmente enfrentará Federico Gutiérrez, ex-prefeito de centro-direita da segunda cidade colombiana, Medellín, ou o magnata dos negócios Rodolfo Hernández em um segundo turno.
Gutiérrez e Hernández contavam com apoio de 27,1% e 20,9%, respectivamente, em uma pesquisa recente da Invamer.
Gutiérrez é apoiado por uma mistura de partidos políticos tradicionais da Colômbia e é visto como o herdeiro ideológico do atual presidente Iván Duque. Ele tem afirmado que Petro seria um desastre para a democracia e a economia do país.
Hernández, que está concorrendo de forma independente com seus próprios recursos, ganhou apoio com vídeos extravagantes nas redes sociais e promessas anticorrupção. No entanto, seu apoio pode ser prejudicado por escândalos de seu mandato como prefeito da cidade de Bucaramanga e uma investigação de corrupção em andamento. Ele nega qualquer irregularidade.
As urnas fecham às 16h no horário local (18h em Brasília) e as autoridades esperam o resultado cerca de quatro horas depois.
(Por Oliver Griffin, reportagem adicional de Julia Symmes Cobb)