BOGOTÁ (Reuters) - O segundo maior grupo rebelde colombiano, o ELN, libertou um político que foi mantido prisioneiro por quase dez meses nesta quinta-feira, atendendo uma exigência do governo para o início de postergadas negociações de paz.
O Exército de Libertação Nacional liberou Odín Sánchez, de 62 anos, para o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, que vai acompanhá-lo num voo para Quibdo, na província de Choco, no noroeste do país, disse um representante do governo a jornalistas.
O presidente Juan Manuel Santos havia estabelecido como condição para as negociações com o ELN, considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e a União Europeia, a libertação de reféns. O grupo sequestrou centenas de pessoas durante os seus 52 anos para levantar recursos para a guerra e usar como moeda de troca com o governo.
Negociações em Quito foram adiadas em novembro, com a libertação de Sánchez e o perdão do governo para dois rebeldes presos pendentes. Negociações são agora previstas para o dia 7 de fevereiro.
"Nós cumprimos e transferimos o senhor Odín. Esperamos o mesmo respeito pela sua palavra de @JuanManSantos”, disse o ELN via Twitter.
Mais tarde o grupo enviou um tuíte dizendo que os dois rebeldes haviam passado por exames médicos e que foram libertados.