NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - A Coreia dos Norte acusou os Estados Unidos de terem mirado o país em um envio de antraz e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que investigue os "esquemas de guerra biológica" de Washington, depois que uma amostra viva de antraz foi enviada a uma base norte-americana na Coreia do Sul.
Amostras vivas de antraz, que pode ser usado como arma biológica, foram enviadas por engano para Austrália, Canadá, Grã-Bretanha, Coreia do Sul e laboratórios em 19 Estados norte-americanos e Washington, D.C., de acordo com o Pentágono.
"Os Estados Unidos não apenas possuem armas mortais de destruição em massa... mas também tentam usá-las em atual estado de guerra contra (a Coreia do Norte)", disse o embaixador de Pyongyang na ONU, Ja Song Nam, em carta ao Conselho de Segurança da ONU e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, divulgada nesta sexta-feira.
A missão dos EUA na ONU não estava disponível de imediato para comentar sobre a acusação.
Investigadores norte-americanos estão tentando descobrir se o envio de antraz vivo foi consequência de problemas no controle de qualidade na base militar dos EUA em Utah que enviou as amostras, segundo o Pentágono.
A Coreia do Norte "pede firmemente ao Conselho de Segurança que considere a questão do envio de atraz a fim de investigar minuciosamente os esquemas de guerra biológica dos Estados Unidos", escreveu Ja na carta, datada em 4 de junho.