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Em cúpula entre EUA e China, Trump pressiona Xi sobre comércio e Coreia do Norte

Publicado 07.04.2017, 20:20
Atualizado 07.04.2017, 20:30
© Reuters. Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, após encontro multilareral na Flórida

Por Steve Holland e Koh Gui Qing

PALM BEACH, Estados Unidos (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou nesta sexta-feira o presidente da China, Xi Jinping, a fazer mais para conter o programa nuclear da Coreia do Norte e ajude a reduzir o déficit comercial do EUA com Pequim durante negociações nesta sexta-feira, embora ele tenha baixado o tom da estridente retórica anti-China de campanha eleitoral em 2016.

Trump falou publicamente sobre o progresso obtido em uma série de questões em seu primeiro encontro de cúpula com a China --assim como fizeram vários de seus principais assessores-- mas eles deram poucos detalhes concretos que não fosse o acordo com a China para trabalhar juntos com os EUA para reduzir as divergências e encontrar consensos para a cooperação.

À medida que os dois líderes realizavam uma cúpula na Flórida ofuscada pelos ataques a mísseis dos EUA durante a noite na Síria, Xi se juntou a Trump em cobrir, ao menos em público, diferenças profundas sobre questões que variam de comércio à Coreia do Norte.

Assessores disseram que Trump cumpriu sua intenção de levantar preocupações sobre práticas comerciais da China e disseram ver avanços, como Xi concordando com um plano de 100 dias para realizar negociações comerciais com o objetivo de impulsionar as exportações norte-americanas e reduzindo o superávit chinês com os EUA.

Falando após um encontro de dois dias em um resort em Mar-a-Lago, pertencente a Trump, o secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse que Xi concordou em aumentar a cooperação em conter os programas norte-coreanos nuclear e de mísseis, embora ele não tenha sugerido nenhuma fórmula para conter a atitude desafiadora de Pyongyang.

Trump prometeu durante campanha impedir o que chamou de roubo de empregos norte-americanos pela China e reconstruir a base de manufatura do país. Muitos operários ajudaram Trump na inesperada vitória eleitoral em 8 de novembro e o presidente está sob pressão para cumprir as promessas.

O republicano, que assumiu a Presidência em 20 de janeiro, publicou no Twitter na semana passada que os EUA não podem mais tolerar grandes déficits comerciais e perdas de empregos e que seu encontro com Xi seria “um muito difícil”.

Nesta sexta-feira, o imprevisível Trump não só manteve um tom diferente, mas também evitou quaisquer descuidos públicos, em protocolo que autoridades chinesas temiam poder embaraçar seu líder.

“Fizemos tremendo progresso em nossa relação com a China”, disse Trump a repórteres à medida que as duas delegações se encontraram em volta de mesas cercadas por grandes bandeiras dos EUA e China. “Estaremos organizando progressos adicionais. O relacionamento desenvolvido pelo presidente Xi e por mim, penso que é incrível”.

“E eu acredito que muitos problemas possivelmente muito ruins estarão indo embora”, acrescentou.

© Reuters. Presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, após encontro multilareral na Flórida

Ele não deu indicações de quais diferenças foram estreitadas entre as duas maiores economias do mundo.

Xi também falou em termos positivos, mas apresentou somente generalidades mais amplas.

“Nos engajamos em entendimento mais profundo, e construímos uma confiança – uma relação preliminar de trabalho e amizade”, disse. “Acredito que ainda iremos continuar desenvolvendo em uma maneira estável para formar relações amigáveis. Pela paz e estabilidade do mundo, também iremos cumprir nossa responsabilidade histórica.”

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