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Embaixadora dos EUA na ONU pede que Brasil veja lado ucraniano na guerra

Publicado 04.05.2023, 13:21
Atualizado 04.05.2023, 16:26
© Reuters. Embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield
24/04/2023
REUTERS/Brendan McDermid

Por Anthony Boadle

BRASÍLIA (Reuters) - A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, incentivou o Brasil a incluir a Ucrânia em qualquer iniciativa para negociar o fim da "guerra de agressão da Rússia", disse ela nesta quinta-feira, ao final de uma visita ao país.

Thomas-Greenfield disse que expressou em Brasília o desapontamento dos EUA com as declarações feitas sobre a guerra, referindo-se a comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo ao Ocidente que pare de armar a Ucrânia para permitir o início das negociações de paz.

"Não estamos dizendo ao Brasil para não se engajar na paz", disse a embaixadora em entrevista coletiva.

"O que dissemos é que qualquer engajamento deve levar em consideração a Ucrânia, e não pode ser uma negociação baseada em recompensar a Rússia por tomar território durante sua guerra não provocada contra a Ucrânia", disse ela.

Thomas-Greenfield disse que incentivou as autoridades brasileiras a visitar a Ucrânia e confirmou que o assessor de política externa de Lula, Celso Amorim, planeja viajar a Kiev, embora não tenha dado data.

"Minha suposição é que será em breve", disse ela a repórteres.

O combate às mudanças climáticas, a defesa da democracia e a promoção da igualdade e da inclusão racial foram temas de sua agenda de conversas com autoridades brasileiras durante a visita de três dias, que incluiu uma passagem por Salvador, que ela chamou de "o coração do Brasil negro".

© Reuters. Embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield
24/04/2023
REUTERS/Brendan McDermid

As relações entre as duas maiores democracias do Hemisfério Ocidental são "duradouras e construídas sobre valores compartilhados", disse ela.

Thomas-Greenfield lembrou que, nas Nações Unidas, o Brasil apoiou uma resolução inicial da ONU na Assembleia Geral condenando a invasão russa da Ucrânia e, mais recentemente, uma resolução de paz da ONU.

(Reportagem de Anthony Boadle em Brasília)

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