Por Alexandra Valencia
QUITO (Reuters) - O governo do Equador autorizou forças de segurança em Guayaquil a realizar inspeções em casas como parte de um novo estado de emergência, disse o ministro do Interior, depois que um ataque com explosivos matou cinco pessoas no fim de semana.
A explosão no bairro operário de Cristo del Consuelo na manhã de domingo foi classificada como um ato terrorista pelas autoridades, que culpam gangues criminosas. Outras 17 pessoas ficaram feridas.
O governo há muito diz que o aumento da violência no país é causado por brigas entre facções que buscam controlar as rotas do tráfico de drogas para os Estados Unidos e a Europa.
O presidente Guillermo Lasso declarou estado de emergência na cidade litorânea após a explosão, mobilizando um maior número de forças de segurança em uma força-tarefa que funcionará por 30 dias.
"Uma das principais medidas do decreto é a suspensão da inviolabilidade do lar, porque é importante coletar muitas informações", disse o ministro do Interior, Patricio Carrillo, a jornalistas em Guayaquil.
"Há várias linhas de investigação em que estamos trabalhando", afirmou ele. "Isso tem a ver com economias ilegais."