Por Marcin Goettig
VARSÓVIA (Reuters) - Depois de uma escalada noturna exaustiva, alpinistas poloneses resgataram a francesa Elisabeth Revol nas perigosas encostas da "Montanha Assassina" do Paquistão, mas não conseguiram salvar seu companheiro de aventura, disse a equipe de alpinismo de inverno da Polônia.
Elisabeth e o alpinista polonês Tomasz Mackiewicz haviam pedido socorro na sexta-feira depois de escalarem cerca de 7.400 dos 8.126 metros de altura do Nanga Parbat, o segundo maior pico paquistanês.
Uma equipe de alpinistas poloneses que se preparava para a primeira escalada de inverno da K2, uma montanha próxima, partiu para resgatá-los.
Subindo até as primeiras horas de domingo, eles encontraram Elisabeth exausta e sofrendo de queimaduras de gelo, mas a aproximação de uma tempestade de neve os impediu de ir mais alto em busca de Tomasz.
"Saúdo a coragem dos quatro heróis poloneses... a família e os parentes de Tomek estão em meus pensamentos", disse o embaixador francês na Polônia, Pierre Levy, no Twitter.
A equipe de resgate foi composta pelo alpinista russo Denis Urubko, que também tem nacionalidade polonesa, e os alpinistas poloneses Adam Bielecki, Jaroslaw Botor e Piotrek Tomala.
Eles foram levados de helicóptero até uma altura de cerca de 4.900 metros, de onde os dois primeiros alpinistas iniciaram a escalada. Helicópteros paquistaneses haviam avistado Elisabeth a cerca de 6.700 metros no sábado.