Por Fatos Bytyci e Benet Koleka
DURRES, Albânia (Reuters) - Equipes de resgate da Itália tentaram salvar nesta quarta-feira seis membros de uma mesma família, incluindo crianças gêmeas, presos em escombros quando sua casa desabou após o pior terremoto da Albânia em décadas.
O número de mortos no terremoto de terça-feira aumentou para 30, enquanto as equipes de resgate vasculhavam os restos da casa de quatro andares na cidade portuária de Durres, no Mar Adriático.
Nove membros da família Lala ficaram presos inicialmente, mas um menino de 17 anos foi retirado vivo na terça-feira, e os corpos de uma mulher de 79 anos e de uma menina de oito anos foram recuperados.
As equipes de resgate, assistidas por parentes e pelo pai das crianças gêmeas, acreditam que duas meninas com 18 meses, dois meninos de seis e sete anos, uma menina de 16 anos e um homem com deficiência de 52 anos ainda estão sob os escombros.
Além dos 30 mortos em todo o país, o Ministério da Defesa disse que 650 pessoas ficaram feridas e 20 estavam desaparecidas.
Se o número de mortos continuar a aumentar, o terremoto poderá ser mais mortal do que um em 1979, quando 40 pessoas perderam a vida.
O tremor de terra, com epicentro a 30 km (19 milhas) a oeste da capital Tirana, foi sentido nos Bálcãs e na região de Apúlia, ao sul da Itália, do outro lado do Mar Adriático.
Um terremoto de magnitude 5,3 também atingiu a costa da Albânia na tarde desta quarta-feira, a 38 km de Tirana, causando rachaduras em um prédio de apartamentos em uma rua principal da capital.