SACRAMENTO, Califórnia (Reuters) - O escalador norte-americano Dean Potter foi um dos dois homens que morreram no fim de semana ao tentarem um salto de 900 metros em um penhasco no Parque Nacional Yosemite, na Califórnia, de acordo com o jornal New York Times.
O jornal, citando um funcionário do parque, disse que Potter morreu no sábado junto com um parceiro de escalada, Graham Hunt, quando ambos que tentavam um salto de Base jump, no qual alpinistas, usando paraquedas, saltam de pontos fixos, geralmente pontes ou cumes.
Potter, de 43 anos, era uma personalidade e atleta reconhecido, especialmente na comunidade de escaladores e paraquedistas nos Estados Unidos.
Embora o Base (sigla em inglês para prédios, antenas, vãos e Terra) seja proibido em Yosemite, Potter morava perto do parque e não escondia o desrespeito pelas regras. No ano passado, Potter participou de um documentário sobre escalada e a contra-cultura do esporte.
No início da noite de sábado, Potter e Hunt, de 29 anos, saltaram do Ponto Taft, perto das formações rochosas do parque, usando wingsuits (traje planador com asas usado por paraquedistas para voos de alta performance). Eles tentaram voar pelos penhascos, mas bateram nas rochas, de acordo com o jornal. Nenhum dos dois acionou o paraquedas, acrescentou.
Uma equipe de busca foi montada no fim da noite de sábado, e os corpos dos escaladores foram encontrados no domingo de manhã, de acordo com o New York Times.
(Reportagem de Sharon Bernstein)