BARCELONA (Reuters) - A Fórmula 1 precisa de times como a Marussia para sobreviver e prosperar, disseram representantes de equipes rivais depois que a antiga lanterninha da categoria revelou estar muito próxima de voltar às pistas.
Enquanto a Caterham parece destinada a ir para o ferro velho, ou ao menos a ter seus bens totalmente liquidados, a Marussia voltou a figurar na lista de inscritos da Formula 1 na sexta-feira depois de ter perdido as últimas etapas da temporada passada por problemas financeiros.
"Eu estou tão feliz...Acho que é ótimo vê-los de volta", disse o diretor técnico da Williams Pat Symonds, que está em sua atual escuderia depois de um período trabalhando para a Marussia, em entrevista à Reuters durante os treinos finais da pré-temporada.
"(O diretor geral) John (Booth) e (o diretor esportivo) Graeme (Lowdon) são dois ótimos caras, verdadeiros amantes da corrida. Eu comecei há 35 anos na Toleman e a Toleman não era tão profissional quanto é a Marussia agora", acrescentou.
Com a saída da Caterham, a Fórmula 1 terá apenas 10 escuderias na temporada, embora o futuro de alguns dos times menores também seja obscuro.
Marussia, que voltou com o nome de Manor Marussia F1, teve que aceitar condições especiais como fazer seus carros passarem por um teste de batidas e cumprirem todos os regulamentos técnicos para 2015.
"Contra todas as probabilidades, parece que eles estarão em Melbourne, o que é fantástico", disse Symonds.
(Por John O'Brien)