CAIRO (Reuters) - Um promotor egípcio vai levar 15 supostos membros da já banida Irmandade Muçulmana a um tribunal militar sob acusação de violência, afirmou a agência estatal de notícias do país neste domingo.
O Egito expandiu a jurisdição dos tribunais militares em outubro de modo a permitir que eles julguem civis acusados de atos que vão desde ataques contra órgãos do estado a bloqueio de ruas.
A mudança veio depois de um dos mais violentos ataques às forças de segurança desde a deposição do presidente Mohammed Mursi, que era da Irmandade.
Os julgados desta vez são 15 estudantes da Universidade Zagazig no Delta do rio Nilo, que enfrentam acusações que vão desde incitação de desordem e pertencimento a organização terrorista a realização de protestos sem autorização.
A Irmandade Muçulmana foi banida há um ano. Milhares de seguidores foram presos e outras centenas foram mortos quando as forças de segurança do país desmantelaram dois acampamentos de protestos em 2013.
(Por Ali Abdelaty)