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Estudo de Oxford alerta para riscos de disseminação rápida do Zika para diferentes áreas

Publicado 11.01.2016, 15:11
Atualizado 11.01.2016, 15:20
© Reuters.  Estudo de Oxford alerta para riscos de disseminação rápida do Zika para diferentes áreas

Por Kate Kelland

LONDRES (Reuters) - Cientistas da universidade britânica de Oxford advertiram que o Zika vírus, transmitido pelo mosquito "Aedes aegypti" e responsável por um surto no Brasil, tem o potencial de rápida disseminação para novas áreas, despertando a preocupação de especialistas da área de saúde.

O Zika foi detectado pela primeira vez na década de 1940 na África e, até o ano passado, era desconhecido nas Américas. Mas agora foi confirmado no Brasil, Panamá, Venezuela, El Salvador, México, Suriname, República Dominicana, Colômbia, Guatemala e Paraguai, de acordo com funcionários de saúde pública.

O vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em climas tropicais e que também carrega outras doenças, como a dengue e a febre chikungunya. Milhares de pessoas no Brasil têm sido infectadas pelo Zika.

Embora acredite-se que o vírus não seja letal, no ano passado as autoridades de saúde do Brasil o ligaram a uma série de bebês nascidos com microcefalia, que restringe o crescimento da cabeça, limitando seriamente a capacidade mental e física da criança.

Trudie Lang, professora de Pesquisa em Saúde Global da Universidade de Oxford, disse que o Zika --para o qual atualmente não existe um tratamento conhecido-- é motivo de preocupação.

"Definitivamente tem se tornando um problema, mas há tão pouca pesquisa, que nós simplesmente não sabemos o tamanho da potencial ameaça", disse ela à Reuters.

A pesquisadora chamou a atenção da comunidade internacional de pesquisadores para a necessidade de uma ação imediata para obter mais informações sobre o vírus, de como ele se espalha, e como os cientistas talvez possam desenvolver um tratamento ou uma vacina contra ele.

"Precisamos aprender com o que aconteceu com Ebola", disse Lang, referindo-se à epidemia devastadora da febre viral que varreu três países da África Ocidental no ano passado e contabilizou mais de 28.600 casos em todo o mundo.

Na revista Nature Microbiology, os pesquisadores também fizeram um apelo para o combate à infecção bacteriana chamada melioidose, resistente a uma ampla gama de antibióticos, para que receba uma prioridade maior por organizações internacionais de saúde e autoridades públicas.

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