PARIS (Reuters) - Mais de 10 mil militantes do Estado Islâmico foram mortos desde que a aliança internacional liderada pelos Estados Unidos iniciou uma campanha contra o grupo radical, há nove meses, no Iraque e na Síria, disse nesta quarta-feira o subsecretário de Estado norte-americano Antony Blinken.
Após encontro da aliança em Paris, Blinken disse que houve um grande acordo sobre progresso na luta contra o Estado Islâmico, mas o grupo continua resistente e capaz de tomar a iniciativa.
"Vimos muitas perdas dentro do Daesh desde o começo desta campanha, mais de 10 mil", disse Blinken à rádio France Inter, usando um termo levemente depreciativo para o Estado Islâmico. "Isto vai acabar tendo um impacto", acrescentou.
Na terça-feira, Estados ocidentais e árabes que realizam ataques aéreos contra militantes do grupo extremista apoiaram o plano do Iraque de retomar territórios, após serem acusados pelo governo iraquiano de não fazerem o suficiente para ajudar Bagdá a retirar os insurgentes.
"No início desta campanha falamos que iria demorar", disse. "Fizemos um plano de três anos e estamos há nove meses nele", acrescentou.
(Reportagem de John Irish)