Por Jack Kim
SEUL (Reuters) - Os Estados Unidos e seus aliados estão buscando novas maneiras de garantir que as sanções contra a Coreia do Norte sejam cumpridas, disse a enviada de Washington às Nações Unidas nesta segunda-feira, em meio a preocupações de que Pyongyang possa agora estar mais encorajada a avançar em seu programa de armas.
No mês passado, a Rússia vetou a renovação anual de um painel de especialistas que há 15 anos monitora a aplicação das resoluções do Conselho de Segurança da ONU contra a Coreia do Norte por causa de seus programas nucleares e de mísseis balísticos.
A enviada Linda Thomas-Greenfield está em Seul e também visitará o Japão para promover a cooperação em relação às sanções e outras questões, disse Nate Evans, porta-voz da missão dos EUA na ONU.
Washington, Seul e Tóquio criticaram o veto da Rússia e a abstenção da China, com um enviado sul-coreano comparando-o a "destruir um circuito interno para evitar ser pego em flagrante".
Ao se reunir com o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Thomas-Greenfield disse que o fim do trabalho do painel cria um vácuo na aplicação da lei e pode oferecer uma oportunidade para que a Coreia do Norte avance em seus programas, informou o ministério em um comunicado.
Ela afirmou que os Estados Unidos estão trabalhando em alternativas para elaborar relatórios sobre sanções em cooperação com aliados, informou o ministério.
A Coreia do Norte afirma que seus programas de mísseis e nucleares são para proteção contra ameaças externas, como as dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Ela denuncia as sanções como uma violação de sua soberania.