Por David Brunnstrom e Chris Gallagher
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira sanções a seis norte-coreanos, um russo e uma empresa russa que seriam responsáveis pela aquisição de mercadorias da Rússia e da China para programas de armas da Coreia do Norte, uma ação que segue uma série de lançamentos de mísseis norte-coreanos, incluindo dois desde a semana passada.
O Tesouro dos EUA disse que as medidas têm como objetivo evitar o avanço dos programas de armas da Coreia do Norte e impedir suas tentativas de proliferar tecnologias de armas.
As sanções foram as primeiras visando especificamente os programas de armas da Coreia do Norte impostas pelo governo Biden, que tentou, sem sucesso, dialogar com Pyongyang para persuadi-la a desistir de suas bombas nucleares e mísseis.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, disse que os EUA continuam comprometidos em buscar a diplomacia com a Coreia do Norte.
"O que vimos nos últimos dias... apenas reforça nossa crença de que, se quisermos progredir, precisaremos nos engajar nesse diálogo", afirmou ele em uma coletiva de imprensa regular.
O Departamento do Tesouro disse que as sanções ocorreram após seis lançamentos de mísseis balísticos norte-coreanos desde setembro, violando as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.
O subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, disse que as medidas visam conter o "uso contínuo de representantes no exterior pela Coreia do Norte para adquirir ilegalmente mercadorias para armas".