WASHINGTON (Reuters) - O Pentágono anunciou nesta sexta-feira a repatriação de um suposto propagandista da Al Qaeda para o Kuweit, reduzindo para 104 o número de detidos na prisão militar norte-americana na Baía de Guantánamo, em Cuba.
Faez Mohammed Ahmed Al Kandari, de 38 anos, cidadão do Kuweit mantido sob custódia em Guantánamo por 13 anos, é suspeito de fazer propaganda da organização jihadista. Ele também pode ter servido como "assessor espiritual" para o ex-líder da Al Qaeda Osama Bin Laden, que foi morto por tropas dos EUA no Paquistão, de acordo com um perfil do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Um relatório da segurança nacional dos EUA descobriu que a detenção de Kandari "não continua necessária para proteção contra uma ameaça contínua significativa à segurança dos Estados Unidos", informou o Pentágono em comunicado.
O comunicado não especificou quando Kandari voltaria ao Kuweit.
A transferência de Kandari deixa 104 presos na instalação militar de Guantánamo, que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu fechar. Ele até agora não conseguiu superar a oposição do Congresso ao fechamento.
(Reportagem de Doina Chiacu e Idrees Ali)