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EUA não avalia aumentar tropas no Oriente Médio por preocupações com Irã, diz secretário

Publicado 04.02.2017, 12:27
Atualizado 04.02.2017, 12:30
© Reuters.  EUA não avalia aumentar tropas no Oriente Médio por preocupações com Irã, diz secretário
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TÓKIO (Reuters) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse neste sábado que não avalia um aumento no número de tropas americanas no Oriente Médio para tratar do "mal comportamento" do Irã, neste momento, mas alertou que o mundo não vai ignorar as atividades iranianas.

O presidente Donald Trump prometeu uma política mais agressiva contra Teerã, e sua administração ameaça com ações concretas caso o Irã não contenha seu programa de mísseis balísticos e seu contínuo apoio a conflitos da região.

Os EUA anunciaram novas sanções contra o Irã na sexta-feira, apenas dois dias depois da administração Trump colocar o país "sob aviso", depois de um teste do míssil.

Mattis disse que valeu a pena colocar o Irã "sob aviso", dado o seu comportamento.

"O Irã é o maior Estado patrocinador do terrorismo ao redor do mundo, e eu acho que é sábio garantir que o Irã reconheça que o que está fazendo chama a atenção de muitas pessoas", disse Mattis, em uma coletiva de imprensa em Tóquio, em seu comentário mais bem detalhado sobre o Irã desde que assumiu o Pentágono.

Mesmo assim, ele desconsiderou firmemente a possibilidade de uma escalada militar.

"Não vejo nenhum motivo para aumentar o número de tropas no Oriente Médio neste momento. Isso não está na mesa agora", disse. "Temos sempre a capacidade para fazer isso. Mas, agora, eu não acho que seja necessário".

Os Estados Unidos já enviaram um navio da Marinha para patrulhar a costa do Iêmen e proteger vias navegáveis da milícia Houthi, alinhada com o Irã.

Mas Washington pode tomar outras ações, inclusive dar mais prioridade para a rotação de porta-aviões na região do Golfo. Não há, atualmente, um porta-avião americano no Golfo, por exemplo.

A Marinha americana acredita que uma presença robusta ajuda a dissuadir ações do Irã para bloquear aquela estratégica via navegável.

Em 2008 e 2010, em medidas que fizeram críticos acusarem o Irã de desestabilizar a região, a República Islâmica ameaçou interromper o fluxo de navios de petróleo na região do Golfo fechando o Estreito de Hormuz se houvesse qualquer ataque a suas estruturas nucleares.

Mattis disse que ignorar o comportamento iraniano-- algo de que os críticos do ex-presidente Barack Obama o acusavam rotineiramente-- não funciona.

"Ignorá-lo não traz nenhum benefício, não faz nenhum bem", disse Mattis, sem citar Obama ou suas políticas.

(Por Phil Stewart)

((Tradução Redação São Paulo, 55 11 5644 7519)) REUTERS LC

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