LONDRES (Reuters) - O ex-cantor britânico de música pop Gary Glitter, que despontou para a fama nos anos 1970 como um astro do gênero "glam-rock" mas depois acabou condenado por crimes sexuais contra crianças, foi considerado culpado nesta quinta-feira por molestar três meninas.
Glitter, de 70 anos, cujo nome real é Paul Gadd, ficou famoso com o hit "Rock and Roll", tornando-se conhecido por suas vestimentas prateadas coladas ao corpo e sapatos plataforma.
Mas sua reputação acabou destruída após ele cumprir dois meses de prisão em 1999 pela posse de pornografia infantil. Ele então se mudou para o Camboja, mas foi deportado em 2002 devido a suspeitas de crimes sexuais.
Em 2006, uma corte vietnamita o condenou por cometer atos obscenos com duas garotas de 10 e 11 anos de idade e o sentenciou a quatro anos de prisão. Após ser libertado, ele retornou à Grã-Bretanha.
Nesta quinta, ele foi condenado por tentativa de estupro, quatro acusações de ataques indecentes e uma por fazer sexo com uma menina abaixo dos 13 anos, todos crimes cometidos nos anos 1970.
"Paul Gadd abusou de seu acesso a jovens fãs de modo a proporcionar a si mesmo oportunidades de atacar e abusar as vítimas", disse a promotora-chefe da Coroa britânica, Baljit Ubhey, em comunicado após o veredicto.
(Reportagem de Michael Holden) 2015-02-05T204532Z_1006900001_LYNXMPEB1414P_RTROPTP_1_CULTURA-GENTE-GLITTER-ABUSO.JPG